Praias paradisíacas, formações geológicas milenares, Patrimônios Mundiais da Humanidade, uma história que começa antes de Cristo e uma cultura efervescente. A Turquia mistura tudo isso e, cada vez mais, tem se tornado um dos principais destinos de turistas de todo o mundo. Estive por lá entre outubro e novembro deste ano, em meio a uma pandemia, mas a viagem foi super segura e tranquila.
O país, que está aberto para o turismo mundial e está recebendo brasileiros, tem respeitado as restrições de saúde. Na ocasião da nossa viagem não era obrigatório apresentar o teste de PCR negativo para desembarcar em terras turcas. No entanto, é sempre importante estar atento aos protocolos, que mudam com certa frequência.
Tradicional, moderna, intensa, caótica e vibrante, Istambul é o principal destino da Turquia e há vários motivos para isso. Cheia de história, arte e cultura, a cidade mescla um ar antigo e conservador (principalmente por conta do islamismo) e uma atmosfera jovem e atual, com bairros super boêmios e descolados.
Nossa primeira parada é o restaurante Isokyo (Fotos abaixo). Instalado no luxuoso Raffles Istambul, um dos hotéis mais badalados da cidade, o restaurante leva os hóspedes a uma aventura excepcional de Istambul à Toyko. São os sabores misteriosos do Oriente, misturados com as técnicas modernas da culinária ocidental. Super premiado, o restaurante é dirigido pelos Chefs Clinton Cooper, da Nova Zelândia, e Minwoo Yun, da Coréia. A casa é considerada uma das melhores da Turquia.
Vamos aos passeios? O Palácio Dolmabahçe (Fotos abaixo) construído no século 19, em Istambul, merece destaque. De arquitetura tipicamente européia foi símbolo das influencias do lado ocidental durante o Império Otomano.
Os sultões que anteriormente viviam no Palacio Topkapi, adaptaram às suas vidas o estilo europeu e então construíram e foram morar em outros palácios às margens do Bòsforo. O Dolmabhçe foi centro administrativo do Império Otomano de 1853 a 1922. Uma das principais curiosidades do Dolmabahçe é que a famosa figura política, Mustafa Kemal Ataturk, o primeiro presidente da República Turca morou por algum tempo e morreu no palácio, sendo que seu antigo quarto é uma das alas que se pode visitar.
Passear de barco pelo Estreito de Bósforo (Foto abaixo) é ao mesmo tempo lazer e uma aula de história e geografia! Um passeio cheio de surpresas a todo momento, a começar pelo fato de que Istambul é a única cidade no mundo localizada em dois continentes.
Metade na Europa, metade na Ásia, Istambul é incrível e uma visita a essa metrópole certamente só é completa com o passeio que liga uma porção da cidade a outra, no outro continente! O Estreito de Bósforo divide a cidade ao meio e ao mesmo tempo une a cidade, ao ligar o Mar Negro ao Mar de Mármara.
Outra super dica é o Sunset Grill & Bar Istambul (Fotos abaixo), que oferece uma vasta seleção de pratos do mediterrâneo, cozinha turca, sushi bar e uma “nova cozinha japonesa”. As áreas internas e externas do restaurante possuem uma decoração clássica com vistas incríveis para o Estreito de Bósforo e a costa asiática.
A Basílica de Santa Sofia (Fotos abaixo), também conhecida como Hagia Sophia foi construída no séc VI pelo Império Bizantino para ser a Catedral de Constantinopla (atual Turquia), em cima de um templo pagão.
Virou mesquita no séc XV e reabriu como museu no séc XX por Atatürk, apenas durante o séc XIII foi convertida a catedral romana durante o Patriarcado Latino de Constantinopla, que se seguiu ao saque da capital imperial pela quarta cruzada. Recentemente foi reconvertida a mesquita novamente. Famosa principalmente por sua enorme cúpula (ou domo), a Basílica de Santa Sofia é considerada uma obra prima da arquitetura bizantina e é tida como tendo “mudado a história da arquitetura”. Ela foi a maior catedral do mundo por quase mil anos, até que a Catedral de Sevilha fosse completada em 1520.
Dica extra: O Restaurante Mihri, localizado no jardim da histórica Hagia Sophia Hürrem Sultan Hamam, que voltou a funcionar no verão de 2013, oferece aos seus visitantes a oportunidade de experimentar os mais ilustres exemplos da gastronomia mundial à sombra de árvores centenárias, olhando para a magnífica Hagia Sophia.
A Cisterna Basílica, também conhecida como “Palácio Submerso”, é uma das múltiplas cisternas que existem em Istambul. São depósitos que foram construídos para que a cidade tivesse reservas de água caso fosse atacada. Outro nome pelo qual é conhecida a cisterna é “Palácio Submerso”.
A Cisterna Basílica foi construída nos tempos de Justiniano I (527-565) para abastecer o Palácio Bizantino. Para encher a cisterna se recorria aos aquedutos de Valente (ainda existentes) e de Adriano. Esses aquedutos recebiam a água dos Bosques de Belgrado, a uns 20 quilômetros de Constantinopla. A cisterna de Yerebatan (Yerebatan Sarnıcı, seu nome em turco) tem umas dimensões de 140 por 70 metros e se calcula que poderia armazenar uns 100.000 m³ de água.
A Basílica Cisterna tem 336 colunas de 9 metros de altura. Os estilos das colunas são muito variados, já que foram reutilizadas de antigas estruturas e monumentos. O passeio turístico é feito por umas passarelas que estão em cima da água. Essas passarelas foram colocadas no final do século XX, já que anteriormente o passeio era feito de barco. Entre as 336 colunas da basílica há duas que têm como base uma cabeça de Medusa, o ser mitológico que transformava em pedra quem olhasse para ela. Há também a coluna de lágrimas, que é em homenagem às pessoas que morreram durante a construção da cisterna.
O Palácio Topkapi (Fotos abaixo) foi construído pelo sultão otomano Maomé ll no séc XV e foi residência dos sultões por 4 séculos. Um dos 4 maiores diamantes da sua categoria está no palácio, possui 86 quilates e tem formato de pera. Quem tiver a oportunidade de fazer a visita não deve deixar de conhecer o antigo harém. Fica separado, mas é super bonito e interessante, vale a pena.
Localizado em Sultanahmet o Palácio Topkapi é um dos passeios turìsticos mais famosos de Istambul pelo seu grande valor histórico e cultural. O local é grandioso e não se trata de um Palácio com vários cômodos conjugados, mas sim um enorme complexo com diversas salas separadas por pátios e jardins, com uma bela vista para o mar!
O Grande Bazar (Em turco: Kapalıçarşı. Em inglês: Grand Bazaar) é um dos maiores e mais antigos mercados cobertos do mundo, com mais de 60 ruas e cerca de 5 mil lojas, atraindo milhares de visitantes todos os dias. O complexo abriga não só lojas de comércio, mas também casas de câmbio, duas mesquitas, fontes de água, delegacia, cafés e restaurantes, entre outros tipos de estabelecimentos.
Outro bazar muito famoso em Istambul é o Bazar de Especiarias, também conhecido como Mercado Egípcio (Em turco: Mısır Çarşıs. Em inglês: Egyptian (Spice) Bazaar). Localizado próximo à Ponte de Gálata e em frente à Mesquita Nova, este bazar é muito pequeno se comparado ao Grande Bazar, já que ele possui apenas dois corredores e cerca de 100 lojas.
Dica extra: O ‘Pandeli Restaurant’ fica na entrada do Bazar de Especiarias, sendo um ótimo refúgio para descanso, por conta de sua localização privilegiada, perto da Ponte de Gálata. Sua entrada fica meio escondida, sendo uma pequena porta, depois uma escada. A atmosfera do restaurante é muito interessante, por causa de sua idade (fundado em 1901), com azulejos antigos, bem decorados e com lustres de época.
Próxima parada… Capadócia!
Cheias de formas, cores e alturas diferentes, as formações rochosas da Capadócia são, sem dúvida, uma das principais e mais interessantes atrações do país. As lavas dos vulcões da região e a erosão ao longo dos séculos esculpiram esse inusitado cenário que atrai visitantes de todas as partes do mundo (inclusive, segundo o governo turco, um milhão de turistas pela Capadócia no último ano).
Na Capadócia ficamos hospedados no Museum Hotel (Fotos abaixo), que está em operação desde 2003 e é o primeiro hotel com conceito de “museu vivo” do mundo. Cada área do hotel – os quartos, as áreas públicas, o restaurante do hotel e até os túneis das cavernas – exibe exemplos de monumentos históricos inestimáveis dos períodos hitita, romano, seljúcida e otomano, todos registrados no Museu Nevşehir.
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O Museum Hotel apresenta uma mistura da cultura da Capadócia – sua arquitetura, tradições, estilo de vida, culinária antiga e até os primeiros estilos de roupas regionais – em seu conceito único de “museu vivo”. O conceito de “museu vivo” é verdadeiramente significativo: o hotel foi construído através de um projeto de restauração de cavernas e casas de pedra milenares, bem como de edifícios que são os mais magníficos exemplos de artesanato da região.
A Capadócia é uma região da Turquia com o relevo muito peculiar. Com vários tipos de formações rochosas, esse é um lugar único no mundo e muito interessante de se ver do alto. Os voos de balão na Capadócia começaram em 1989, entretanto não eram voos turísticos, eram voos para veicularem propagandas. Você já deve ter percebido que em vários balões há propagandas de marcas.
A oportunidade de ver a região do alto atraiu o interesse dos turistas e em meados da década de 1990 já era uma atividade comum entre turistas. Apareceram empresas especializadas no voo de balão e as imagens dos balões coloridos ganharam o mundo.
Também tivemos a oportunidade de visitar as cidades subterrâneas aqui na Capadocia, chamam-se Kaymaklı.
Confira a explicação do guia que nos acompanhou:
O sorvete turco é um item à parte – o dondurma (do turco “congelando”) é feito com leite de cabra, o que confere à ele uma textura mais durinha e elástica. Ele é mais difícil de derreter, o que permite aqueles malabarismos na hora de servir. Super tradicional no país! Experimentamos o da Mado, que é uma rede de cafés e restaurantes da Turquia.
Depois de vários meses sem poder viajar, ir a Turquia foi incrível. E o melhor é que todos nós já podemos viver essas experiência. Por isso, se você ficou com vontade de arrumar as malas e partir para o aeroporto fale com a PAMA TOURS. Nós te ajudamos e personalizamos seu roteiro, clique aqui e fale com a equipe de atendimento.