O nome Persépolis é uma criação dos gregos, que a chamaram de “Cidade dos Persas”, originário do grego parseh + polis. O nome original, aparentemente, era apenas Parseh, mas atualmente o local é mais conhecido como Takht-e Jamshid, que significa “Trono de Jamshid”. As ruínas de Persépolis estão localizadas a cerca de 50 quilômetros da cidade de Shiraz e são as ruínas mais importantes do impérios persa. É um patrimônio da humanidade declarado pela UNESCO.
Evidências arqueológicas mostram que Persépolis foi construída em torno de 515 a.C. Andre Godard, o arqueólogo francês que realizou excavações no local por volta de 1930, acreditava que foi Ciro, o Grande, que escolheu a localização da cidade, mas que foi Dário que realizou as maiores construções do local, sendo que algumas delas ainda foram concluídas por Xérxes, filho de Dário, antes do império chegar ao seu fim.
As maiores características da arquitetura de Persépolis estão em suas colunas, as quais eram feitas em madeira nobre. Somente quando os maiores cedros trazidos do Líbano e da Índia não se enquadravam no tamanho mínimo necessário é que as colunas eram feitas em pedra. Apesar disso a base dos pilares era sempre feita em pedra.
Situado na província de Fars, Naqsh-e Rustam, no Irã, está a pouco mais de 10 quilômetros das ruínas de Persépolis, o sítio consiste em uma antiga necrópole construída para abrigar as tumbas reais do Império Aquemênida, que floresceu entre os anos 500 e 330 a.C. até ser derrotado por Alexandre, o Grande. Também conhecidas como “Cruzes Persas”, os imensos túmulos foram construídos para guardar os corpos de Dário I, Xerxes I, Artaxerxes I e Dário II, mas, com exceção da tumba de Dário I, não é possível identificar qual sepultura corresponde a qual monarca especificamente, uma vez que as inscrições gravadas na rocha não esclarecem quem foi colocado onde.
Os impressionantes túmulos foram esculpidos em um paredão rochoso a uma altura significativa da base, e cada um deles conta com uma abertura que leva à câmara principal, onde, originalmente, os sarcófagos contendo os restos mortais dos reis foram colocados. No entanto, ninguém sabe dizer ao certo como, exatamente, os corpos dos monarcas chegaram até as suas sepulturas.
Naqsh-e Rustam é um monumento do zoroastrismo, segundo a tradição funerária seguida por essa religião, os cadáveres primeiro deveriam ser deixados em uma Torre do Silêncio — construção em forma de torre situada nas montanhas onde os mortos eram colocados para que fossem devorados por abutres —, portanto, é possível que os sarcófagos contivessem apenas os ossos dos reis.
Arqueólogos também identificaram em Naqsh-e Rustam inscrições na rocha que foram criadas antes do período Aquemênida, indicando que o local já havia sido usado por outras culturas — provavelmente pelos povos Elamitas — antes de se transformar em necrópole real.
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